
Desde o primeiro momento da minha chegada à Angola, em Janeiro de 2001, fiquei não só atingido pela beleza do país, mesmo se na época ainda dilacerado por uma sanguinolenta guerra, mas também pela sua peculiaridade.
Num contexto profundamente africano, inseriam-se elementos absolutamente originais, marcas de outras culturas, inspirações europeias que não eram originadas exclusivamente por um passado colonial, das quais, aliás, é possível reconhecer ainda traços significativos nos vários monumentos de Luanda e de outras partes de Angola.
Tal património cultural, único de Angola, era de facto fruto de um desenvolvimento amadurecido de forma autóctone pelos angolanos e entre os angolanos.
Obviamente, o passo sucessivo foi o de conhecer as raízes profundas desta unicidade da realidade angolana de hoje, pesquisando directamente nas fontes históricas, para conhecer as origens deste fenómeno cultural, seguramente peculiar em toda a África Subsaariana.
Nesta tarefa, onde obtive de imediato a plena colaboração dos "angolanos do sector", tive logo uma surpresa: por razões religiosas, mas também políticas, muitas das estradas da história angolana conduziam a Roma.
Os soberanos do Reino do Kongo, que na época se estendia sobre parte da Angola actual, convertidos rapidamente ao Cristianismo, tinham de forma perspicaz visto a importância de uma relação directa com Roma, capital do Catolicismo, para fugir de possíveis influências de outros estados europeus que, através da Fé, teriam podido ter uma espécie de patrocínio sobre estas terras. E Roma soube, desde o início, responder às solicitações que chegavam de M'banza Kongo, capital daqueles soberanos.
O primeiro texto de notável difusão que fez conhecer esta parte do mundo ao mundo ocidental, foi editado em Roma em 1591, por Filippo Pigafetta, sobrinho do célebre António Pigafetta, navegador do Globo terrestre, conjuntamente com Magalhães. ..."
Alfredo Bastianelli
Embaixador da Itália em Angola
Desde o primeiro momento da minha chegada à Angola, em Janeiro de 2001, fiquei não só atingido pela beleza do país, mesmo se na época ainda dilacerado por uma sanguinolenta guerra, mas também pela sua peculiaridade.
Num contexto profundamente africano, inseriam-se elementos absolutamente originais, marcas de outras culturas, inspirações europeias que não eram originadas exclusivamente por um passado colonial, das quais, aliás, é possível reconhecer ainda traços significativos nos vários monumentos de Luanda e de outras partes de Angola.
Tal património cultural, único de Angola, era de facto fruto de um desenvolvimento amadurecido de forma autóctone pelos angolanos e entre os angolanos.
Obviamente, o passo sucessivo foi o de conhecer as raízes profundas desta unicidade da realidade angolana de hoje, pesquisando directamente nas fontes históricas, para conhecer as origens deste fenómeno cultural, seguramente peculiar em toda a África Subsaariana.
Nesta tarefa, onde obtive de imediato a plena colaboração dos "angolanos do sector", tive logo uma surpresa: por razões religiosas, mas também políticas, muitas das estradas da história angolana conduziam a Roma.
Os soberanos do Reino do Kongo, que na época se estendia sobre parte da Angola actual, convertidos rapidamente ao Cristianismo, tinham de forma perspicaz visto a importância de uma relação directa com Roma, capital do Catolicismo, para fugir de possíveis influências de outros estados europeus que, através da Fé, teriam podido ter uma espécie de patrocínio sobre estas terras. E Roma soube, desde o início, responder às solicitações que chegavam de M'banza Kongo, capital daqueles soberanos.
O primeiro texto de notável difusão que fez conhecer esta parte do mundo ao mundo ocidental, foi editado em Roma em 1591, por Filippo Pigafetta, sobrinho do célebre António Pigafetta, navegador do Globo terrestre, conjuntamente com Magalhães. ..."
Alfredo Bastianelli
Embaixador da Itália em Angola
Desde o primeiro momento da minha chegada à Angola, em Janeiro de 2001, fiquei não só atingido pela beleza do país, mesmo se na época ainda dilacerado por uma sanguinolenta guerra, mas também pela sua peculiaridade.
Num contexto profundamente africano, inseriam-se elementos absolutamente originais, marcas de outras culturas, inspirações europeias que não eram originadas exclusivamente por um passado colonial, das quais, aliás, é possível reconhecer ainda traços significativos nos vários monumentos de Luanda e de outras partes de Angola.
Tal património cultural, único de Angola, era de facto fruto de um desenvolvimento amadurecido de forma autóctone pelos angolanos e entre os angolanos.
Obviamente, o passo sucessivo foi o de conhecer as raízes profundas desta unicidade da realidade angolana de hoje, pesquisando directamente nas fontes históricas, para conhecer as origens deste fenómeno cultural, seguramente peculiar em toda a África Subsaariana.
Nesta tarefa, onde obtive de imediato a plena colaboração dos "angolanos do sector", tive logo uma surpresa: por razões religiosas, mas também políticas, muitas das estradas da história angolana conduziam a Roma.
Os soberanos do Reino do Kongo, que na época se estendia sobre parte da Angola actual, convertidos rapidamente ao Cristianismo, tinham de forma perspicaz visto a importância de uma relação directa com Roma, capital do Catolicismo, para fugir de possíveis influências de outros estados europeus que, através da Fé, teriam podido ter uma espécie de patrocínio sobre estas terras. E Roma soube, desde o início, responder às solicitações que chegavam de M'banza Kongo, capital daqueles soberanos.
O primeiro texto de notável difusão que fez conhecer esta parte do mundo ao mundo ocidental, foi editado em Roma em 1591, por Filippo Pigafetta, sobrinho do célebre António Pigafetta, navegador do Globo terrestre, conjuntamente com Magalhães. ..."
Alfredo Bastianelli
Embaixador da Itália em Angola
Desde o primeiro momento da minha chegada à Angola, em Janeiro de 2001, fiquei não só atingido pela beleza do país, mesmo se na época ainda dilacerado por uma sanguinolenta guerra, mas também pela sua peculiaridade.
Num contexto profundamente africano, inseriam-se elementos absolutamente originais, marcas de outras culturas, inspirações europeias que não eram originadas exclusivamente por um passado colonial, das quais, aliás, é possível reconhecer ainda traços significativos nos vários monumentos de Luanda e de outras partes de Angola.
Tal património cultural, único de Angola, era de facto fruto de um desenvolvimento amadurecido de forma autóctone pelos angolanos e entre os angolanos.
Obviamente, o passo sucessivo foi o de conhecer as raízes profundas desta unicidade da realidade angolana de hoje, pesquisando directamente nas fontes históricas, para conhecer as origens deste fenómeno cultural, seguramente peculiar em toda a África Subsaariana.
Nesta tarefa, onde obtive de imediato a plena colaboração dos "angolanos do sector", tive logo uma surpresa: por razões religiosas, mas também políticas, muitas das estradas da história angolana conduziam a Roma.
Os soberanos do Reino do Kongo, que na época se estendia sobre parte da Angola actual, convertidos rapidamente ao Cristianismo, tinham de forma perspicaz visto a importância de uma relação directa com Roma, capital do Catolicismo, para fugir de possíveis influências de outros estados europeus que, através da Fé, teriam podido ter uma espécie de patrocínio sobre estas terras. E Roma soube, desde o início, responder às solicitações que chegavam de M'banza Kongo, capital daqueles soberanos.
O primeiro texto de notável difusão que fez conhecer esta parte do mundo ao mundo ocidental, foi editado em Roma em 1591, por Filippo Pigafetta, sobrinho do célebre António Pigafetta, navegador do Globo terrestre, conjuntamente com Magalhães. ..."
Alfredo Bastianelli
Embaixador da Itália em Angola
Desde o primeiro momento da minha chegada à Angola, em Janeiro de 2001, fiquei não só atingido pela beleza do país, mesmo se na época ainda dilacerado por uma sanguinolenta guerra, mas também pela sua peculiaridade.
Num contexto profundamente africano, inseriam-se elementos absolutamente originais, marcas de outras culturas, inspirações europeias que não eram originadas exclusivamente por um passado colonial, das quais, aliás, é possível reconhecer ainda traços significativos nos vários monumentos de Luanda e de outras partes de Angola.
Tal património cultural, único de Angola, era de facto fruto de um desenvolvimento amadurecido de forma autóctone pelos angolanos e entre os angolanos.
Obviamente, o passo sucessivo foi o de conhecer as raízes profundas desta unicidade da realidade angolana de hoje, pesquisando directamente nas fontes históricas, para conhecer as origens deste fenómeno cultural, seguramente peculiar em toda a África Subsaariana.
Nesta tarefa, onde obtive de imediato a plena colaboração dos "angolanos do sector", tive logo uma surpresa: por razões religiosas, mas também políticas, muitas das estradas da história angolana conduziam a Roma.
Os soberanos do Reino do Kongo, que na época se estendia sobre parte da Angola actual, convertidos rapidamente ao Cristianismo, tinham de forma perspicaz visto a importância de uma relação directa com Roma, capital do Catolicismo, para fugir de possíveis influências de outros estados europeus que, através da Fé, teriam podido ter uma espécie de patrocínio sobre estas terras. E Roma soube, desde o início, responder às solicitações que chegavam de M'banza Kongo, capital daqueles soberanos.
O primeiro texto de notável difusão que fez conhecer esta parte do mundo ao mundo ocidental, foi editado em Roma em 1591, por Filippo Pigafetta, sobrinho do célebre António Pigafetta, navegador do Globo terrestre, conjuntamente com Magalhães. ..."
Alfredo Bastianelli
Embaixador da Itália em Angola
Publisher | Chá de Caxinde |
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Edition no. | 1 |
Year of publication | 2002 |
Page numbers | 92 |
Format | Livro capa mole |
Language | Portuguese |
Country of Origin | Angola |
Dimension [cm] | 21 x 13,6 x 0,5 |
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