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Este é o relato de um empreendimento louco de um nacionalista que julgou poder apoderar-se, praticamente sozinho, do quartel e da cidade do Luso.
Gorado o intento, é obrigado a fugir para o Sudoeste Africano atravessando a pé uma boa metade de Angola. Procura ali, não só o refúgio, como o auxílio da Swapo para abrir uma frente que libertasse o Pais.
A História escreveu-se, anos mais tarde, precisamente ao contrário, com a Swapo a encontrar em Angola o apoio para a sua libertação.
Como vereis, é uma trajectória de muitos e dolorosos sofrimentos, cujo relato, estranhamente termina quando o autor chega à Namíbia. Mais poderia ter escrito se a morte o não tivesse surpreendido, porque para lá de viajeiro da liberdade, Hailonda foi mais tarde guerrilheiro do MPLA e outras lembranças nos poderia ter deixado. Esta ter-lhe-á parecido a memória mais merecedora do seu e nosso apreço.
Aqui trazemos o "rascunho" que escreveu, com o cuidado de não lhe desvirtuar a linguagem, nem fazer considerações a propósito das múltiplas observações históricas, políticas e etnográficas que o autor faz.
Este é o relato de um empreendimento louco de um nacionalista que julgou poder apoderar-se, praticamente sozinho, do quartel e da cidade do Luso.
Gorado o intento, é obrigado a fugir para o Sudoeste Africano atravessando a pé uma boa metade de Angola. Procura ali, não só o refúgio, como o auxílio da Swapo para abrir uma frente que libertasse o Pais.
A História escreveu-se, anos mais tarde, precisamente ao contrário, com a Swapo a encontrar em Angola o apoio para a sua libertação.
Como vereis, é uma trajectória de muitos e dolorosos sofrimentos, cujo relato, estranhamente termina quando o autor chega à Namíbia. Mais poderia ter escrito se a morte o não tivesse surpreendido, porque para lá de viajeiro da liberdade, Hailonda foi mais tarde guerrilheiro do MPLA e outras lembranças nos poderia ter deixado. Esta ter-lhe-á parecido a memória mais merecedora do seu e nosso apreço.
Aqui trazemos o "rascunho" que escreveu, com o cuidado de não lhe desvirtuar a linguagem, nem fazer considerações a propósito das múltiplas observações históricas, políticas e etnográficas que o autor faz.
Author | João Evangilista H. Hailonda |
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Publisher | Chá de Caxinde |
Edition no. | 1 |
Year of publication | 2006 |
Page numbers | 159 |
Format | Livro capa mole |
Language | Portuguese |
ISBN | 9789728934637 |
Country of Origin | Angola |
Dimension [cm] | 21,6 x 19,9 x 1 |
About the Author | João Evangelista Hailonda nasceu a 17 de Outubro de 1928 no Shiede, Município de Namacunde, Província do Cunene Burocrata e camponês de profissão, tinha como habilitações literárias o quinto ano incompleto do Seminário Menor. Considerando-se um político amador, ocupou vários cargos, tais como: 1974/79 - Delegado Provincial do MPL.A 1976/77 - Secretário do Conselho da Revolução 1978/84 - Representante da OUA em Angola 1984/88 - Vice-Presidente da LAASP 1993/06 - Deputado à Assembleia Nacional pelo MPLA João Evangelista Hailonda nasceu a 17 de Outubro de 1928 no Shiede, Município de Namacunde, Província do Cunene Burocrata e camponês de profissão, tinha como habilitações literárias o quinto ano incompleto do Seminário Menor. Considerando-se um político amador, ocupou vários cargos, tais como: 1974/79 - Delegado Provincial do MPL.A 1976/77 - Secretário do Conselho da Revolução 1978/84 - Representante da OUA em Angola 1984/88 - Vice-Presidente da LAASP 1993/06 - Deputado à Assembleia Nacional pelo MPLA |
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