Ao longo dos últimos anos tem-se vivido uma grande expansão asiática, tendo como principais países emissores de IDE — Investimento Directo Estrangeiro — a China e a Índia. Contudo, neste trabalho só se estudou o primeiro. Durante este último período de crise, desde 2008, tem-se exaltado o modelo económico chinês e todos os seus investimentos, tanto a nível nacional como internacional. Além disso, tem sido notório o facto de as atenções, por parte dos investidores a nível mundial, se voltaram novamente para África, tornando este tema não só do interesse das relações sino-africanas mas também do mundo, quer do ponto de vista da política como da economia internacionais. Diversos autores (detalhados neste trabalho) tentam desvendar a razão do investimento chinês em África e muitos sugerem várias teorias como a necessidade de obter recursos naturais como o carvão, ferro, minérios e o tão vital «ouro negro» – o petróleo. Outros referem meramente o factor económico, como a vastidão do mercado africano. Outros ainda apontam para a necessidade de obtenção de produtos agrícolas de modo a poder assegurar a alimentação do povo chinês. Para este estudo usou-se o modelo econométrico GMM sobre 48 países africanos, no período entre o ano de 2003 e 2008.
Author | Mauro Santos |
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Publisher | Mayamba |
Edition no. | 1 |
Year of publication | 2015 |
Page numbers | 90 |
Format | Livro |
Language | Portuguese |
ISBN | 9789897610851 |
Country of Origin | Angola |
Dimension [cm] | 21 x 13,5 x 0,5 |
About the Author | Mauro Santos nasceu em Portugal – mais concretamente em Braga, em 1986. Filho de mãe Angolana e de pai Português, foi criado e completou os primeiros ciclos de estudos em Angola, local onde reside. Entretanto, fez a sua formação superior em Portugal: a começar pela licenciatura em Relações Internacionais, na Universidade do Minho, a que se seguiu um primeiro mestrado em Economia de Mercados e Políticas Públicas e um segundo em Economia Monetária e Financeira, no ISCTE, em Lisboa. Actualmente trabalha no sector bancário em Angola. Esta obra baseia-se na sua tese que retrata o seu interesse por dois mundos diferentes: Angola e China, e as suas relações comerciais e diplomáticas, tendo depois alargado o seu campo de pesquisa a África em geral (48 países). |