O sonho de todo garimpeiro é conseguir diamante, para salvar a sua vida e da sua família. Várias são as formas de ver realizado este sonho, nomeadamente apanhar um embrulho de diamante abandonado ou esquecido pelos donos, em algum sítio, o que acontece nas raras circunstâncias, ou dedicar-se à exploração. Exploração, sim, seja qual for a forma, legal ou ilegal, o objectivo é um, tornar-se rico, e para tal, a busca incansável dessa pedra preciosa, que está no centro da obra.
O herói, discreto, mas presente, leva-nos à descoberta de um mundo, até aqui, desconhecido, ou mal conhecido para alguns. O mundo onde a fronteira entre a pobreza e a riqueza, o sofrimento e a felicidade, é difícil a definir, e a esperança nunca morre, porque, dizem, "o diamante nunca acaba".
O texto, embora escrito em bom português, valoriza algumas expressões em Cokwe, língua materna do narrador e de alguns personagens. Os personagens de diversas origens e multiculturais têm só uma coisa em comum: o Kamanga, de onde vem a felicidade de todos.
Author | Kanyanga |
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Publisher | Mayamba |
Edition no. | 1 |
Year of publication | 2020 |
Page numbers | 119 |
Format | Livro capa mole |
Language | Portuguese |
ISBN | 9789897612473 |
Country of Origin | Angola |
Dimension [cm] | 21 x 13,5 x 0,7 |
About the Author |
Kanyanga é o pseudónimo literário do Michel Mutaia Kanianga, nascido em Lucapa, Província da Lunda Norte, a 03 de Novembro de 1974. Licenciado em Língua e Literatura Francesa, Opção Literatura Francesa, pela Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto e Mestre em Estudos Editoriais pela Universidade de Aveiro. Funcionário Público do Ministério da Cultura, colocado no Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas (INIC), onde é Editor-Chefe das publicações de livros e Revistas Mensagem e Carnaval. Professor de FLE- Francês Língua Estrangeira (2001-2010), nos Colégios MANDUMBU e PITABEL, e desde 2011, leciona as cadeiras de Literaturas e Metodologia de Investigação Científica, na Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto (2011-2014) e no Instituto Superior Politécnico Atlântida (2018 até hoje). Actualmente exerce a função do Director Geral Adjunto do INIC.
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